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sábado, 23 de mayo de 2015

Pedro abrunhosa ( se eu fosse um dia ao teu olhar)


Frio,
o mar
por entre o corpo,
fraco de lutar.
Quente,
o chão
onde te estendo
e te levo a razão.
Longa a noite
e só o sol
quebra o silêncio,
madrugada de cristal.
Leve, lento, nú, fiel
é este vento
que te navega na pele.
E Pedes-me a paz
dou-te o mundo
louco, livre assim sou eu
(um pouco mais...)
Solta-te a voz lá do fundo,
grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
e tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
e tu perfume de ninguém.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
e tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
e tu perfume de ninguém.
Sangue,
ardente,
fermenta e torna aos
dedos de papel.
Luz,
dormente,
suavemente pinta o teu rosto a
pincel.
Largo a espera,
e sigo o sul,
perco a quimera
meu anjo azul.
Fica, forte, sê amada,
quero que saibas
que ainda não te disse nada.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo.

Pedro Abrunhosa

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